SALÁRIOS DEFASADOS E FALTA DE MATERIAL SÃO AS QUEIXAS DOS VIGIAS NOTURNOS, GUARDAS MUNICIPAIS E AUXILIARES ADMINISTRATIVOS DE POMPÉU

Os vigias, guardas municipais e auxiliares administrativos fizeram aos vereadores suas revindicações na CÂMARA MUNICIPAL DE POMPÉU.

Uma das grandes queixas são com os salários, que no entender da categoria, estão defazados.
Felipe Assis - FESEMPRE 01/04/2013 • 14:32

A insatisfação entre os servidores do Município é muito grande.
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Profissionais estiveram reunidos com os vereadores na Câmara. O Sindicato dos Servidores de Pompéu (SINDSERV), presidido por Acácio Maciel, vê o achatamento salarial e as precárias condições de trabalho como uma das grandes deficiências no funcionalismo. "O problema é generalizado", aponta Acácio Maciel.

O sindicalista, também diretor regional da FESEMPRE, aponta que faltam equipamentos de segurança que já foram inclusive aprovados pelo Legislativo. "Os guardas não têm colete a prova de balas, faltam viaturas. O que compromete a cobertura nos locais. Fica difícil para o profissional da guarda cumprir suas funções da melhor maneira. Também chamo a atenção para os uniformes dos vigias de patrimônio, que não foram concedidos. Eles trabalham sem a identificação adequada, de modo inapropriado".

 Cláudio Albino da Silva, vigia noturno, concedeu entrevista à TVI, emissora local (veja aqui o vídeo da reportagem). Ele alega estar em busca da periculosidade. "Estamos em busca dos 30%, pois nossa profissão é de alto risco. Também não recebemos adicional noturno hoje em dia, estão computando como horas extras".

 Oséas Campos, presidente da Câmara, pediu que as reivindicações sejam repassadas por escrito. Embora sensibilizados com os problemas, os vereadores consideram a situação complexa, já que serão precisas várias medidas que mexem no orçamento municipal. "As soluções precisam de celeridade. Têm auxiliares administrativos que estão prestes a aposentar com vencimentos pouco acima de R$ 700", reclama Acácio.